sábado, 7 de janeiro de 2017

2016 - O amor de Deus permaneceu comigo

  2016 se foi, e foi um dos anos mais tumultuados de todos.Tumultuado mesmo, não ruim.
  A virada do ano foi em SP. Teve churrasco com a família do pai, e quase um campeonato de Perfil com os primos nos primeiros dias. E o amor de Deus que permanecia comigo.
  Janeiro não foi férias, teve muito stress, listas, mas uma amizade fortalecida, e muitas risadas. E o amor de Deus permanecia comigo.
  Fevereiro teve muitas expectativas, procurando casas, organizando possíveis mudanças, volta as rotinas de todos que chegavam das suas férias. E o amor de Deus permanecia comigo.
Março teve contratempos, notícias difíceis, novas pessoas que conhecemos, e com elas novos sentimentos, muitos confrontos e situações. E o amor de Deus permanecia comigo.
 Abril começou com mais visitas, festa, mais confrontos e sentimentos a mil, uma viagem totalmente do nada pra praia. Conheci um novo estado, novas praias,peguei sol de calça e camiseta, caminhei bem mais do que imaginei que pudesse. E o amor de Deus permanecia comigo.
 Maio novas reviravoltas. Mudança das mudanças que estavam vindo. Mudanças externas, internas, circunstanciais, tudo junto. Festa da irmã caçula, família toda reunida pra celebrar. E o amor de Deus permanecia comigo.
 Junho mês que acabei tentando retomar e reorganizar as coisas, no serviço, na rotina, na mente e no coração. Mês de readaptar, assimilar, se posicionar, com as novas e as velhas coisas. De se despedir da sis que voltou pra SP também. De assumir algumas escolhas também. E o amor de Deus permanecia comigo.
 Julho teve muitas surpresas. Novas conversas. Férias. Viagem pra SP, com muitas descobertas. Descoberta de que passear sozinha era ótimo, por exemplo. Muitos passeios culturais, a pé, comendo bolacha e amando cada detalhe desde o caminho até o metrô até a volta pra casa. Teve desfile, documentário, exposição, taças de doce, rolê no beco do Batman, amigos e família, milhões de fotos de tudo e mais um pouco. Quebrei muitas das minhas regras. E o amor de Deus permanecia comigo.
  Agosto chegou a milhão, com a rotina voltando, abertura das Olimpíadas, meu aniversário, uma surpresa, os melhores cupcakes, comemorar com meu primo e relembrar os velhos tempos qd morava em SP, ensaios do coro, presentes e pessoas de longe que se faziam presentes, um mês comprido mas cheio de alegria e gratidão pra mim. E o amor de Deus permanecia comigo.
  Setembro teve umas crises.Umas coisas físicas meio chatas, mas passou. Teve mais visita de amigos. Teve avisos e muitos confrontos internos. Mas teve a redescoberta de que começar o dia com Deus é essencial no meio das tempestades. E o amor de Deus permanecia comigo.
  Outubro foi cheio também. Altos conflitos internos, acabei conhecend o que é crise de ansiedade de forma bem intensa. Teve um feriadão, aniversário da igreja, uns doces pra alegrar a vida, teve espera e não lembro muita coisa.
  Ah, o que sei é que o amor de Deus permanecia comigo.
  Novembro teve congressos: de mulheres, de jovens, teve dias incríveis e dias horríveis. Teve respostas pelo menos. E as crises de ansiedade começaram a diminuir. Teve mudança de treino, teve um tanto de machucados que pareciam desnecessários, daqueles que a gente tem por bobeira sabe? Teve visita da sis, e a vó passando um tempo aqui. Teve bastante correria, pra finalizar muitas coisas. E o amor de Deus permanecia comigo.
  Dezembro chegou com mais ajustes. Mais correria em todo canto. Expectativas pras festas. Pras celebrações na igreja. Confraternizações pra todo lado, umas só no nome, outras que acontecem mesmo sem o nome. Parte da família chegando. 
  Início das férias e fim do ano , que não foi nem de longe o mais cheio de eventos ou pessoas, mas que internamente foi o mais cheio de eventos, sentimentos, confrontos, mudanças, e sim, pessoas que fizeram parte de tudo.
Mas sempre, o amor de Deus permanecia comigo.
Fez parte da vida, com milhares de surpresas, mudanças, e espero em Deus, mudanças que tenham gerado crescimento.
Porque sempre lembro que crescer dói. Não fugi da dor em nenhum momento, por saber que o amor de Deus sempre estava comigo, em tudo, me sustentando e me tornando mais parecida com o que Ele planejou.
 Até porque não é sobre mim, mas sobre Ele :)
Não foi o melhor ano, nem mesmo o pior. Mas foi. Permanece apenas o que tem que permanecer:

"Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor."
                  1 Cor. 13: ´13