sábado, 12 de março de 2022

Morte e redenção - parte 2

É...percebe?

Esse é meu problema: meu coração é uma fábrica de ídolos. Tal como acontecia com o povo de Israel, quando volto pra o Senhor e peço socorro, Ele me ouve. Responde. E cinco minutos depois, estou eu transformando a resposta no centro da minha vida. Coisas boas.

O problema é o pecado. 

 Ele é capaz de deturpar e destruir tudo e qualquer coisa.

 Ele mata.

 Qual a solução então?

 A morte.

  Mas a morte do eu, sem um coração redimido, não seria uma solução...a eternidade de um coração idólatra é no mesmo lugar que ele sempre viveu:  trevas, longe de Deus. Porém, sem disfarces. Sem nuances politicamente corretas. É a dor pura e excruciante, inimaginável, que vivemos a todo custo tentando evitar. O preço é alto demais...

 A morte.

 Esse é o preço. 

 E é a morte do Santo, Justo, Perfeito, cujo coração não tem ídolos, que com sangue puro é capaz de redimir a culpa, e comprar pra si todas as coisas. Porque o valor, é alto demais.

 A morte é o fim pro pecado. Porque no fim, é isso que ele busca.

 Então, a morte vem. Mas não como o planejado! 

 Ele não é um Deus domesticado.

 A morte do Santo paga de uma vez por todas, o preço de todos aqueles cujos corações estão fabricando ídolos pra si, se distraindo da realidade, buscando algo pra adorar.

 Ele morre e diz que todo aquele que crer no seu Poder sobre a morte, terá a vida eterna.

Todo aquele que confiar de coração que o que Ele fez é suficiente, pra dar vida não só lá, não só no futuro, mas hoje, agora, no meio desse caos, esse tem vida eterna!

Vida. E não bastasse isso, eterna. O que? É surreal. É doido, é impensável. Mas é real.

A solução pra algo tão fatal não poderia ser menos drástica, menos dramática: o que gera vida é a morte. O que redime essa fábrica de ídolos é Deus!

 O único verdadeiro Deus! 

 Que se revela e transforma a fábrica numa morada. Um jardim. Uma casa.

Mas como viver aqui e agora, se eu sou aquele ser? O que peca mesmo quando acha que tá fazendo tudo certo?

Não tem saída. Meu coração é uma fábrica de ídolos. 

E Deus , o que pagou o preço continua sendo Santo e perfeito.

Ele não tolera ídolos.

Mas Ele deu tudo por mim.

Eu digo que dei, mas como, como abro mão de td isso? Isso sou eu! 

Isso, sou eu.

Não tem outra saída. Eu sou Dele. E os que com Ele morrerem, com Ele viverão.

É preciso quebrar esses ídolos...bruscamente. Totalmente.

É preciso sentir a dor de perder o controle. A dor de confiar. Porque sinceramente, quase sempre dói. O medo, o orgulho, tudo é esmigalhado quando eu simplesmente confio. Por isso não é tão simples.          

É preciso deixar o sangue lavar esse coração. Diariamente. Pra que seja limpo. E seja capaz de produzir adoração sim. Mas ao único que realmente é Digno. Pra que seja morada, hoje e eternamente. E um dia de cada vez, como as misericórdias que se renovam.

 É por isso que eu tenho convicção: o problema é o pecado.

A solução está aí. Jesus morreu na cruz, e veio para redimir todas as coisas.

Ele está fazendo isso.