É o agora se descortinando e a vida fluindo, mais do que qualquer outra coisa , mais do que em qualquer outro lugar.”
O momento da “apresentação” é único e praticamente indescritível. Não sou atriz, mas estive atrás de cortinas em outras circunstâncias: em diversos corais, desde criança, e mais recentemente, quando descobri a contação de histórias.
( Já falei sobre isso aqui , sobre meu amor por essa arte, essa expressão compartilhada tão rica, mas ainda não tinha assimilado esse aspecto do por quê me sentia tão viva naquele momento).
Hoje, sinto como se a cortina estivesse prestes a se abrir, aqui, novamente.
Faz no mínimo 1 ano que pensei/planejei/ desejei escrever mais no blog.
Que entendi que se eu gosto de fazer isso, que se tenho um espaço próprio para isso que alcança algumas pessoas de alguma forma, então era o que eu queria fazer. Aliás, sentia que era o que eu deveria fazer.
Mas como você pode ver, nunca escrevi tão
pouco.
Nesse tempo outros questionamentos e experiências foram
desvendando essa situação pra mim...eu mudei. Mexi em algumas coisas no layout
e nas cores, tentando demonstrar isso, mas não foi suficiente.
Eu já sabia que
precisava mudar o tipo de texto, ou os assuntos, e isso sempre aconteceu de
forma muito natural aqui. Mas dessa vez ,eu sabia que teria que mudar de uma forma mais profunda, ou mais nítida.
Não é que eu precisava falar sobre Deus aqui, mas eu sabia
que não dava mais pra manter a postura sou “normal e inclusiva, perceba Deus aqui mesmo que eu não escreva o nome Dele”...sabe?
Isso faz sentido pra
mim ainda, sem dúvida.
Mas a questão é que essa postura se tornou uma forma de ser a “ cristã descolada gente boa” que não expõe algumas coisas que podem ser polêmicas, ou ofensivas, e que por não querer se indispor com ninguém de forma nenhuma, acabou ficando quieta.
Mas a questão é que essa postura se tornou uma forma de ser a “ cristã descolada gente boa” que não expõe algumas coisas que podem ser polêmicas, ou ofensivas, e que por não querer se indispor com ninguém de forma nenhuma, acabou ficando quieta.
Não sei se foi isso. Sei que me perdi no meio do caminho e não consegui escrever mais.
Minha proposta aqui sempre foi compartilhar ideias, sentimentos,
experiências, vida. E de uns anos pra cá, meu pedido pra Deus sempre é que
Ele se torne cada vez mais minha vida. Que eu aprenda todos os dias a
Amá-Lo mais, a ser como Jesus.
Ele
responde....então percebe? Não tinha saída.
Ao mesmo tempo,
assisti alguma pregação que falava muito sobre performance. Aquilo ficou na
minha mente...não saiu ainda inclusive rsrs
E pouco depois , vi aquele
filme maravilhoso “ The greatest showman”. ( Se eu puder indicar um filme e não
quero dar spoiler aqui, indico esse. Maravilhoso, transformador).
Os dois aspectos da
performance foram clareando pra mim:
O aspecto ruim, se a gente trouxer pra vida como algo treinado mas que não é espontâneo, aparentemente superficial, ou irreal, mecânico.
E por ter todas essas características, possivelmente vazio.
E por ter todas essas características, possivelmente vazio.
Ou o aspecto bom que eu entendi quando vi o filme e quando recuperei as memórias das contações
de história. Nem sempre a performance é mecânica.
As vezes , é
exatamente nela que você tem voz.
É o que acontecia
comigo , e eu nem sabia.
Faz sentido eu sempre ter amado muitas formas de arte e expressões artísticas: porque elas dão voz, corpo, forma, nome, som à coisas que sinto e não sei lidar, não sei dizer, não sei expressar muitas vezes.
Faz sentido eu sempre ter amado muitas formas de arte e expressões artísticas: porque elas dão voz, corpo, forma, nome, som à coisas que sinto e não sei lidar, não sei dizer, não sei expressar muitas vezes.
É por isso que só
conseguia contar histórias que ecoavam em mim: porque elas me davam voz sobre o
que acredito, espero, percebo, vivo.
E mesmo assim, com toda essa carga de realidade, não deixava
de ser performance, percebe?
Então, “ from now on...” meu desejo é que isso se estenda
pra cá.
Os textos que mais “ ecoaram” em pessoas diversas por aqui
foram os mais rasgados...
Os que não fingi ser o que não sou...não medi muito as
palavras, ou não me preocupei excessivamente com a forma ou o tema..
Parece tão simples, e eu sempre acreditei que aqui conseguia exercer essa liberdade, usar essa voz. Mas é muito fácil se perder.
É por isso que não
vou mais criar textos ou posts pensando muito no que as pessoas que lêem isso
aqui podem querer ler/ouvir/ver.
Eu amo você querido leitor que está aqui nesse momento, de verdade. Sem você, o blog não seria a mesma coisa.
Eu amo você querido leitor que está aqui nesse momento, de verdade. Sem você, o blog não seria a mesma coisa.
Mas meu principal
objetivo aqui sempre foi compartilhar. E pra isso, não posso me ignorar no processo.
As cortinas estão abrindo ainda.
O que tenho é o hoje: este que é cheio de incertezas, de momentos pesados e sublimes...o que tenho hoje é a palavra...que sempre me deu voz quando eu não sei muito bem o que dizer ou o que fazer.
O que tenho é o hoje: este que é cheio de incertezas, de momentos pesados e sublimes...o que tenho hoje é a palavra...que sempre me deu voz quando eu não sei muito bem o que dizer ou o que fazer.
Então estamos aqui
novamente, mudando sempre, e partilhando com quem quiser um pouco desse
processo.
Você vem?
Você vem?
“ From now on,
these eyes will not be blinded by the light,
From now on,
whats waited till tomorrow starts tonight.
Let this promise in me start,
like an anthem in my heart.
From now on, from now on...
and we will come back home ,
we will come back home, home again”
these eyes will not be blinded by the light,
From now on,
whats waited till tomorrow starts tonight.
Let this promise in me start,
like an anthem in my heart.
From now on, from now on...
and we will come back home ,
we will come back home, home again”
Créditos:
Imagens : Pinterest - arquivo pessoal
Vídeo: Youtube - link do video postado aqui em cima