Já disse inúmeros “ tchaus”.
Já escrevi uns 15 textos.
Já
relembrei na minha mente tudo que podia para facilitar esse fim.
Mas vai ser assim ? Seco? Sem graça? Sem cara de fim? Esse "nada" esquisito que fica aí esfregando
na minha cara que fim não precisa ser trágico, dramático, pintando em neon, e
muito menos feliz pra ser fim?
Não queria que fosse
assim. Queria que fosse mais nítido. Que tivesse um motivo pelo menos. Um
motivo menos subjetivo no caso. Um motivo que facilitasse as coisas. Que não
estragasse completamente as boas lembranças.
Sim, porque eu insisto
nelas. Sempre. Por mais que a maioria tenha ficado comprometida com algumas percepções.
Quando lembro delas, fico tentando segurar as lembranças, mas elas escorrem da minha mão, e vão
pelo ralo. De fato, não tem substância. Não tem muito no que
segurar, ou dizer que tinha algo concreto ali, firme. Não tinha.
E por mais que doa
ficar falando, e ouvindo, e repetindo, e lembrando e olhando tudo de novo por
esse ponto de vista mais realista, é o caminho que escolhi.
Do desgaste. Do
jogar os fatos na minha cara, toda hora, pra ver se eles jogam um balde de água
fria nessa insistência ridícula que eu tenho de sempre relevar e dizer que as
pessoas são mais do que seus erros. E do que dizem também.
Eu sempre digo
isso...cheia de convicção e esperança. Que as palavras, e os erros, as
escolhas, não definem ninguém.
Modo bonito de ver,
mas só bonito. Nada prático, nada coerente.
Tem gente que faz valer a pena isso aí. Mas a maioria mostra que esse “ mais”, é mais egoísta, interesseiro, falso, ou seja lá que raio de característica.
Tem gente que faz valer a pena isso aí. Mas a maioria mostra que esse “ mais”, é mais egoísta, interesseiro, falso, ou seja lá que raio de característica.
E aí eu fico
arrasada. E fico tentando ver onde eu errei, por alimentar ilusões. Por não ver
a verdade.
É aquele momento que tenho que aceitar que por mais que palavras signifiquem, não são tudo.
É aquele momento que tenho que aceitar que por mais que palavras signifiquem, não são tudo.
Por mais que eu
quisesse que fossem.
Quando sua voz
começa a soar muito distante dos seus passos, eu já tenho q desconfiar não é
mesmo? Ninguém faz tudo que diz, mas quando não faz nada também, tem algo errado.
Acabou? Sério? Eu
ainda to teimando porque não queria que fosse assim. Não queria mesmo.
Ainda acho que não precisava ser assim. Que dava pra
conciliar. Pra continuar relevando e tal.
Mas alguma coisa
mudou né? Eu mudei. Eu sei. Mas não foi só eu.Você também. As circunstancias também. e
daí fica mais difícil disfarçar algumas coisas. Desnecessário manter outras. Mas eu não mantenho
só o que é necessário perto de mim.
Queria arranjar uma
desculpa. Qualquer uma, que justificasse minha insistência. Mas todas são horríveis : carência, egoísmo, coisas que deveriam ser cortadas pela raiz.
Espero que esse seja
o último texto. Que seja aquele que carrega tudo que não dá mais pra ficar aqui
comigo. Que encerra um capitulo do passado, como eu disse outro dia.
Porque não dá mais. Eu já
insisti muito mais do que eu deveria. Já tentei colocar pontes nesses abismos
que se formaram, mas quando eu construo sozinha elas não chegam até você.
Então eu to cansada. E decepcionada.
Por ter me enganado
tanto tempo. E por dado tantas chances pra você e nenhuma pra mim. Por me
sentir triste com esse fim de algo que na verdade não foi bom como parecia.
Me despeço mais por
respeito do que por vontade. Respeito a sua escolha. E respeito a minha
história.
Me despeço, antes que esse peso de tentar te carregar onde
você não quer estar me esmague.
Me despeço, porque você tem o direito de fazer o que quiser e eu
não tenho nada com isso.
E porque eu tenho esse direito também.
E porque eu tenho esse direito também.
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